quarta-feira, 6 de abril de 2011

Em maio tem TEATRO!

Em maio, dia 13, o CJF e a tia Liala (¬¬') vão levar vocês ao teatro.
Sabe-se que a peça será O Mulato, baseada na obra literária de Aluísio Azevedo, e organizada pela produção de Taveira Júnior. Então, a prioridade será a participação do Ensino Médio, principalmente o 2º e 3º Anos. 
Aguarde a circular informando local e valores. 


O Mulato, Cândido Portinari


O Mulato 

Saindo criança de São Luís para Lisboa, Raimundo viajava órfão de pai, um ex-comerciante português, e afastado da mãe, Domingas, uma ex-escrava do pai.
Depois de anos na Europa, Raimundo volta formado para o Brasil. Passa um ano no Rio e decide regressar a São Luís para rever seu tutor e tio, Manuel Pescada.
Bem recebido pela família do tio, Raimundo desperta logo as atenções de sua prima Ana Rosa que, em dado momento, lhe declara seu amor. (continua)

Quer saber mais? Vá ao teatro!

terça-feira, 5 de abril de 2011

Conteúdo Tradicional / UPE

LITERATURA BRASILEIRA
1. Natureza do texto poético e suas funções estéticas. 2. Efeitos  de sentido provocados, no
texto poético, pelo uso de diferentes recursos (sonoros  ± número de sílabas, ritmo, rima ± ou
gráficos  ± desenhos, imagens, fotos) e pelo emprego das diversas figuras de linguagem. 3.
Estrutura do texto narrativo em prosa (narrador, personagens, foco narrativo, tempo, espaço,
conflito, clímax, desfecho). 4. Características gerais da dramaturgia. 5. Escolas, autores e
obras do patrimônio literário brasileiro do século XVII ao século XX e sua vinculação aos
respectivos contextos histórico-sociais e estéticos do período literário em que se inserem.

OBRAS LITERÁRIAS SUGERIDAS
1. GONZAGA, Tomás Antônio. Cartas Chilenas. São Paulo: Martin Claret, 2007.
2. ALENCAR, José de. Senhora. São Paulo: Ática, 1998.
3. ASSIS, Machado de. Dom Casmurro. São Paulo: Ática, 1998.
4. BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007.
5. ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia poética. Rio de Janeiro: Record, 2001.
6. RAMOS, Graciliano. São Bernardo. Rio de Janeiro: Record, 2003.
7. MELO NETO, João Cabral de. Morte e vida Severina. Alfaguara Brasil, 2007.
8. ROSA, João Guimarães. Primeiras estórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.
9. SUASSUNA, Ariano. O casamento suspeitoso. Rio de Janeiro: José Olympio, 2002.
10. RODRIGUES, Nelson. Vestido de Noiva. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2004

Conteúdo do SSA (Com mudanças) / UPE

1º ANO

LITERATURA BRASILEIRA

1. FUNÇÕES DA LINGUAGEM - a função poética. Conotação / denotação.  2. O TEXTO
LITERÁRIO - especificidades (estranhamento; ambiguidade; alta voltagem conotativa; "obra
aberta") Estilo individual, estilo de época: texto x contexto.  3. O PROCESSO LITERÁRIO
BRASILEIRO. 4. O QUINHENTISMO - a informação e a missão - a literatura de viagens e a de
catequese. 5. O SEISCENTISMO - a palavra-arte sob o signo do Barroco. A poesia "desigual"
de Gregório de Matos. O tom retórico e persuasivo dos Sermões do Pe. Antônio Vieira.  6. O
SETECENTISMO - a Ilustração, a euforia do progresso civilizatório, razão e ciência. O estilo
LINGUAGENS E CÓDIGOSneoclássico. O arcadismo mineiro  - o épico, o lírico e o satírico. Cláudio Manoel da Costa  ±
Tomás Antônio Gonzaga ± José Basílio da Gama.

OBRAS LITERÁRIAS SUGERIDAS PARA A 1ª SÉRIE
1. O Auto de São Lourenço. In: ANCHIETA, José de. Teatro. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
2. MATOS, Gregório de. Antologia. Porto Alegre: L&PM Editores, 1999.
3. GONZAGA, Tomás Antônio. Marília de Dirceu. Porto Alegre: L&PM Editores, 1998.
4. GONZAGA, Tomás Antônio. Cartas Chilenas. São Paulo: Martin Claret, 2007.

2º ANO 


LITERATURA BRASILEIRA

1. A DOMINAÇÃO POLÍTICA DA BURGUESIA E A PLENA VITÓRIA DO INDIVIDUALISMO ±
1.1 o Romantismo; 1.2 Linguagem e temas da poesia romântica; 1.3 A produção poética das
JHUDo}HV URPkQWLFDV´ *RQoDOYHV 'LDV - Álvares de Azevedo  - Castro Alves.  2.  A PROSA
ROMÂNTICA NO BRASIL - o país do ontem e do hoje, do interior e da cidade. José de
Alencar. 3. A LITERATURA REALISTA - visão crítica da sociedade, linguagem. 4. A POESIA
PARNASO-SIMBOLISTA - 4.1 o esteticismo. Olavo Bilac entre o sensualismo e o
perfeccionismo do verso. 4.2 Cruz e Souza entre o misticismo e a revolta contra o preconceito
racial.

OBRAS LITERÁRIAS SUGERIDAS PARA A 2ª SÉRIE
1. ALVES, Castro et al. Antologia de poesia brasileira: romantismo. São Paulo: Ática, 1998.
2. ALENCAR, José de. Senhora. São Paulo: Ática, 1998.
3. BAGNO, Marcos. Machado de Assis para principiantes. São Paulo: Ática, 1998.
4. ASSIS, Machado de. Dom Casmurro. São Paulo: Ática, 1998.
5. AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. São Paulo: Ática, 1998.
6. ASSIS, Joaquim Maria Machado de  et al.  Antologia de poesia brasileira: realismo e
parnasianismo. São Paulo: Ática, 1998.

3º ANO


LITERATURA BRASILEIRA

1. A LITERATURA ENTRE "O SORRISO DA SOCIEDADE" E A DENÚNCIA SOCIAL - 1.1 o
pré-modernismo. Euclides da Cunha, Lima Barreto e Monteiro Lobato. 1.2 A poesia "lodo e lama" de Augusto dos Anjos. 2.  AS VANGUARDAS EUROPEIAS - do Futurismo ao
Surrealismo.  3.  O MODERNISMO DE 22 - a Semana de Arte Moderna. Mário de Andrade,
Oswald de Andrade e Manuel Bandeira. 4.  O MODERNISMO DE 30 - a poesia nas suas
múltiplas faces. Cecília Meireles e Carlos Drummond de Andrade. 5.  O REGIONALISMO
NORDESTINO - narrativa vigorosa, denúncia social e forte oralidade na ficção. Rachel de
Queiroz, José Lins do Rêgo, Graciliano Ramos e Jorge Amado. 6. A GERAÇÃO DE 45 - João
Cabral de Melo Neto. 6.1 O romance introspectivo  - Clarice Lispector; 6.2 O regional e o seu
redimensionamento  - João Guimarães Rosa.  7.  O CONCRETISMO - 7.1 nossa primeira
vanguarda; 7.2 Literatura Brasileira hoje.


OBRAS LITERÁRIAS SUGERIDAS PARA A 3ª SÉRIE
1. BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007.
2. ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia poética. Rio de Janeiro: Record, 2001.
3. RAMOS, Graciliano. Vidas secas. Rio de Janeiro: Record, 2006.
4. MELO NETO, João Cabral de. Morte e vida Severina. Alfaguara Brasil, 2007.
5. ROSA, João Guimarães. Primeiras estórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.
6. SUASSUNA, Ariano. O santo e a porca. Rio de Janeiro: José Olympio, 2007.
7. RODRIGUES, Nelson. Boca de ouro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2004.

Linha do Tempo: Literatura.


Produção da Linha do Tempo da Literatura pelos alunos do 3º Ano do Ensino Médio em sala de aula.





Trovadorismo

Trovadorismo

Introdução

Podemos dizer que o trovadorismo foi a primeira manifestação literária da língua portuguesa. Surgiu no século XII, em plena Idade Média, período em que Portugal estava no processo de formação nacional.

Marco inicial

O marco inicial do Trovadorismo é a “Cantiga da Ribeirinha” (conhecida também como “Cantiga da Garvaia”), escrita por Paio Soares de Taveirós no ano de 1189. Esta fase da literatura portuguesa vai até o ano de 1418, quando começa o Quinhentismo.

Trovadores

Na lírica medieval, os trovadores eram os artistas de origem nobre, que compunham e cantavam, com o acompanhamento de instrumentos musicais, as cantigas (poesias cantadas). Estas cantigas eram manuscritas e reunidas em livros, conhecidos como Cancioneiros. Temos conhecimento de apenas três Cancioneiros. São eles: “Cancioneiro da Biblioteca”, “Cancioneiro da Ajuda” e “Cancioneiro da Vaticana”.

Os trovadores de maior destaque na lírica galego-portuguesa são: Dom Duarte, Dom Dinis, Paio Soares de Taveirós, João Garcia de Guilhade, Aires Nunes e Meendinho.

No trovadorismo galego-português, as cantigas são divididas em: Satíricas (Cantigas de Maldizer e Cantigas de Escárnio) e Líricas (Cantigas de Amor e Cantigas de Amigo).

Cantigas de Maldizer: através delas, os trovadores faziam sátiras diretas, chegando muitas vezes a agressões verbais. Em algumas situações eram utilizados palavrões. O nome da pessoa satirizada podia aparecer explicitamente na cantiga ou não.

Cantigas de Escárnio: nestas cantigas o nome da pessoa satirizada não aparecia. As sátiras eram feitas de forma indireta, utilizando-se de duplos sentidos.

Cantigas de Amor: neste tipo de cantiga o trovador destaca todas as qualidades da mulher amada, colocando-se numa posição inferior (de vassalo) a ela. O tema mais comum é o amor não correspondido. As cantigas de amor reproduzem o sistema hierárquico na época do feudalismo, pois o trovador passa a ser o vassalo da amada (suserana) e espera receber um benefício em troca de seus “serviços” (as trovas, o amor dispensado, sofrimento pelo amor não correspondido).

Cantigas de Amigo: enquanto nas Cantigas de Amor o eu-lírico é um homem, nas de Amigo é uma mulher (embora os escritores fossem homens). A palavra amigo nestas cantigas tem o significado de namorado. O tema principal é a lamentação da mulher pela falta do amado.

Fonte: http://www.suapesquisa.com/artesliteratura/trovadorismo.htm